Anuário de colchões 2022

30 Anuário de Colchões Brasil 2022 estão vestindo suas camas novas com travessei- ros, lençóis velhos e potencialmente gastos etc. Pior, alguns dos acessórios antigos que estão co- locando em suas camas podem até interferir nos benefícios de seu novo colchão. Quando os consumidores compram novos aces- sórios, geralmente o fazem em um revendedor diferente daquele que vendeu o colchão ou que não é especializado em colchões. Como explicou um entrevistado: “normalmente compramos traves- seiro na loja, mas procuramos roupas de cama em outro lugar”. Mas, um em cada dois consumidores está aberto à ideia de comprar seus acessórios do mesmo varejista que vende um colchão para eles (23%muito interessados; 27% é possível que sim). ESFORÇOS DA INDÚSTRIA MUDAM ATITUDES DO CONSUMIDOR A pesquisa do Instituto Impulso traz notícias en- corajadoras para a indústria de colchões – e uma das mensagens mais abrangentes é que a indús- tria teve um sucesso mensurável em seus esforços de educação do consumidor. Por uma questão de justiça, é preciso reconhecer o trabalho de- senvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos do Repouso – o INER, também conhecido como Pró- -Espuma. O INER foi criado em 1984, através da iniciativa de um grupo de fabricantes de colchões e de matérias-primas, que sentiram a necessida- de de uma instituição normativa e fiscalizadora, com o objetivo de regulamentar o mercado de colchões, oferecendo ao consumidor um produto com qualidade superior e com rígido controle de qualidade. E fez tudo isso com muito sucesso: criou a tabela de biotipo, até hoje utilizada como referência na venda de colchões; as normas rigo- rosas, até hoje mais rigorosas do que as implan- tadas pelo Inmetro; investiu muito na educação do consumidor; na capacitação de vendedores e gerentes de lojas. Enfim, é justo que se reconheça que a indústria, através do INER, teve um suces- so importante em seus esforços de educação do consumidor nas últimas três décadas. Talvez o mais significativo tenha sido aumentar a conscientização entre os consumidores sobre a conexão sono-saúde, que empurrou o ciclo de substituição de colchões para menos de 8 anos depois de estar teimosamente acima desse mar- cador por décadas. Segundo a pesquisa realizada agora pelo Instituto Impulso, um em cada dois consumidores espera que um colchão dure, em média, 8 anos. Então, o ciclo de substituição do colchão está se compri- mindo. Pelo menos 53% dos consumidores rela- taram que seu último colchão durou mais de 10 anos antes de substituí-lo por seu conjunto atual. Outro importante agente de desenvolvimento da indústria colchoeira tem sido a Abicol, fundada há 10 anos e que hoje concentra a maior parte do potencial de produção de colchões do País. Sem dúvida, a Associação Brasileira da Indústria de Colchões é um importante agregador da cadeia colchoeira, unindo fornecedores e fabricantes. AC Apenas 36% das pessoas que compram colchão também compram lençóis

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