Anuário de colchões 2022
140 Anuário de Colchões Brasil 2022 EPS como alternativa C om as frequentes altas no preço das maté- rias-primas e o crescimento da preocupa- ção com sustentabilidade, o EPS se tornou uma alternativa para a indústria colchoeira. O material promete ter um bom custo-benefício, mas ainda briga por espaço no mercado nacional, pois alguns fabricantes de colchão ainda têm suas dúvidas em relação ao uso adequado do material. Mesmo assim, seu uso já está regulamentado pelo Inmetro e possui suas especificações exclusivas para uso em colchão. O EPS nada mais é do que o isopor, sendo assim, é um material inerte, inodoro e atóxico. O Grupo Isorecort é o único nesse segmento que faz parte do grupo de empresas que participam da ABICOL (Associação Brasileira da Indústria de Colchões), portanto, tem propriedade para falar sobre suas apli- cações. “Recomendamos o uso de placas de EPS em colchões com no mínimo 12 kg/m³, denominado EPS 2F. Desta forma é possível garantir que o material atenda a todos os benefícios como leveza, não absorção de umidade e resistência à deformação dos colchões”, inicia a explicação Rodrigo Rezende, gerente administrati- vo da empresa. Rezende ainda afirma que o projeto utilizado para a fabricação e/ou montagem do colchão é feito pelo cliente. “Assim, o Grupo Isorecort, pioneiro no fornecimento do material, se especializou em fabricar o EPS de acordo com as dimensões e densida- des solicitadas pelo cliente”, completa. Por se tratar de um material relativa- mente novo no mercado brasileiro, a Isorecort explica todas as suas carac- terísticas aos clientes que optam por usá-lo. “De forma consultiva, com base nas me- lhores práticas, orientamos o fabricante sobre as características e propriedades técnicas do mate- rial, cabendo sempre ao mesmo a escolha final do EPS que melhor atende à sua demanda”, informa o gerente administrativo. Rodrigo Rezende aproveita para listar alguns atributos que fazem do EPS uma boa alterna- tiva: melhor custo-benefício, com economia de até 30%, quando comparado a outros materiais; maior resistência à compressão, proporcionando maior vida útil ao colchão; é um material inerte, inodoro e atóxico; não prolifera fungos e bactérias como acontece com outros materiais; redução de peso do colchão, oferecendo maior facilidade no manuseio; baixíssima absorção de umidade; é um material 100% reciclável e reaproveitável. Para concluir sua linha de raciocínio, Rezende fala sobre o uso do EPS em outros países e faz uma comparação com o Brasil. “O mercado de EPS vivencia um período de expansão, motivado por suas infinitas possibilidades de aplicação em diferentes segmentos. Em 2020, o consumo apa- rente nacional, cresceu mais de 25%, mesmo em um período de crise sanitária global”. Acrescen- tando que: “No entanto, comparado com países desenvolvidos, especialmente europeus, o consu- mo de EPS no Brasil ainda está 5 vezes menor, o que demonstra grande expectativa de continui- dade do crescimento do consumo nacional nos próximos anos, principalmente pelo produto ser sustentável (100% reciclável e reaproveitável) e atender às boas práticas do conceito ESG”. AC Rodrigo Rezende, gerente administrativo do Grupo Isorecort
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