Anuário de colchões 2022

103 Anuário de Colchões Brasil 2022 Daniel Figueiredo, filho dos donos da Sonho Bianco, conta melhor como aconteceu essa his- tória. “Depois de um certo tempo da abertura da loja, as parcerias com as duas marcas já não esta- vam dando mais certo, então meus pais optaram por seguir com uma loja independente e passa- ram a oferecer produtos de outras marcas. Mas, os colchões acabaram tomando um bom espaço da loja desde que um representante nos trouxe um colchão para compor com uma das camas. No início, a Sealy era a marca vendida, pois era a do colchão que foi exposto”, recorda. Ao ver que as vendas de colchões estavam tomando uma proporção muito grande, Isa- bel e Gunnar optaram por se especializarem na indústria do sono, afinal já não havia mais espaço para os tapetes e demais móveis que não fossem as camas. “Esse processo de transição dos produtos foi finalizado lá pelos anos de 2000 e 2001, quando nos especializamos em colchões e acessórios que fazem parte dessa experiência do sono”, acrescenta Daniel. Atualmente a loja trabalha com colchões, camas articuladas, box com baú, travesseiros e outros complementos. “Os meus pais tinham experiência no mercado de decoração, mas foram adquirindo conhecimento e prática no mercado de colchões por meio das vendas e dessa transição que aconteceu na loja. À medida em que os colchões ganharam desta- que, eles foram fazendo treinamentos e tendo um contato mais de perto com os fabricantes”, relata o filho dos fundadores da Sonho Bianco. E ele também diz que são feitos treinamentos interna e externamente com a equipe de vendas, porém sempre envolve também os profissionais que atuam na logística e no setor administrativo. Aliás, Daniel só passou a administrar a loja da família junto de sua mãe em 2014, quando seu pai teve um problema de saúde e precisou se afastar dos negócios. “Eu trabalhava com a Grendene, ou seja, não tinha nada a ver com que os meus pais faziam. Quando fui chamado para assumir a administração da Sonho Bianco eu já era formado em administração e tinha feito um mestrado em gestão, desse modo, usei meus co- nhecimentos para mudar de segmento e manter a loja bem administrada”. Desde que assumiu a loja, Daniel conseguiu abrir mais uma unidade da empresa, antes eram duas, e agora eles contam com três lojas, sendo uma de rua e duas em shoppings da capital cearense. “As lojas acabam tendo uma certa variação em termos de público e o que essas pessoas estão dispostas a gastar. Nas dos shoppings, o ticket médio é de R$ 5.920,00 por compra, já na de rua o investimento dos compradores costuma ser Daniel Figueiredo, diretor da Sonho Bianco A Sonho Bianco se especializou no mercado do sono com o passar dos anos

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